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Metaverso: tudo que você precisa saber sobre essa nova tecnologia 

Para alguns entusiastas da tecnologia o metaverso é “a internet do futuro”, para outros mais céticos, é apenas uma tentativa de descrever o futuro com base no conhecimento que temos hoje. Como na década de 50 quando alguns estudiosos descreveram o ano 2000 com carros voadores e pessoas em trajes espaciais.  

Por se tratar de uma tecnologia em pleno desenvolvimento, não existe uma definição comum, global ou universal do que é o metaverso, mas a ideia básica dessa tecnologia não é complicada.  

O metaverso foi apresentado como uma “realidade artificial”, onde a interação entre as pessoas acontece em um mundo digital. Podemos entendê-lo como um mundo digital repleto de múltiplos mundos online que serão ideais para trabalho, estudo, entretenimento, diversão, negócios e interação com outras pessoas por meio de avatares 3D. Simplificando ainda mais, o metaverso pode ser pensado como uma internet na qual o usuário está dentro, ao invés de uma que ele está apenas olhando. 

Quais tecnologias são usadas no Metaverso? 

 

Inteligência artificial: o sucesso do metaverso é em grande parte baseado no uso bem-sucedido da inteligência artificial. A IA além de garantir a estabilidade da infraestrutura metaverso, permite entender e antecipar o que o usuário deseja, ao mesmo tempo em que fornece informações acionáveis ​​para as camadas superiores. 

Internet das Coisas: a IoT conecta o ambiente 3D a um grande número de dispositivos do mundo real de forma transparente. A IoT pode empregar IA e aprendizado de máquina para lidar com os dados coletados para aprimorar ainda mais o ambiente do metaverso. 

Realidade aumentada e virtual: o metaverso combina as mais diversas tecnologias para permitir que os usuários entrem no mundo virtual. Por exemplo, itens virtuais podem ser incorporados no ambiente real usando tecnologia de realidade aumentada.  

Modelagem 3D: a modelagem 3D é sem dúvidas uma das bases do metaverso. É ela que permite que se ofereça representações fotorrealistas de produtos do mundo real que os usuários possam visualizar por meio de realidade aumentada de forma que possam “experimentar” um relógio, um calçado ou uma roupa em seus próprios corpos ou como um item de decoração ficaria num determinado ambiente da casa, por exemplo. As representações 3D usam a realidade aumentada para fornecer aos clientes detalhes que as imagens sozinhas simplesmente não conseguem, como a aparência em diferentes ângulos de um item. Logo, se o metaverso realmente se tornar a grande revolução da internet, a produção de modelos 3D de objetos do mundo real precisa ser possível em escala. 

A ideia de convergir várias tecnologias e dar a todos a capacidade de entrar e sair de mundos digitais 3D imersivos tende a mudar a vida como a conhecemos, por isso não é surpresa que as marcas estejam enlouquecidas com a possibilidade de lucrar com um universo paralelo onde as pessoas adquirem ativos digitais de itens do mundo real. Empresas de diferentes nichos já começam a equilibrar a equação risco-recompensa de juntar o metaverso e a experiência de marca para financiar patrocínios virtuais. Um ótimo exemplo disso é a Nike, que adquiriu a empresa RTFKT, que cria tênis virtuais para o metaverso. 

O ambiente imersivo do Metaverso promete possibilitar muitas aplicações de negócios, desde a criação de lojas virtuais que podem impulsionar o comércio eletrônico e gerar novos fluxos de receita até o treinamento de futuros cirurgiões. 

Como é uma tecnologia onde o mundo físico é enriquecido com experiências e projeções tridimensionais completamente virtuais, o metaverso realmente promete ser o próximo nível de evolução das plataformas interativas. Contudo, seu grande potencial, em termos de experiência online para os usuários requer a criação e implementação de medidas adequadas de privacidade, anonimato e segurança cibernética para que todos os usuários possam trabalhar, aprender, brincar e fazer compras sabendo que seus dados e atividades estão protegidos de abusos e ataques cibernéticos.  

Por se tratar de um espaço onde a tecnologia blockchain, criptomoedas e NFTs serão usados ​​intensivamente para criar economias, mercados e negócios online, o metaverso deve garantir a máxima interoperabilidade entre diferentes mundos virtuais, apoiar o gerenciamento comercial de ativos digitais, oferecer garantias de que qualquer coisa comprada ou construída nunca seja perdida ou destruída com facilidade. Dessa forma, em termos de garantias de segurança e confiabilidade, o principal desafio do metaverso é incluir autenticação de identidade e controle de privacidade. No mundo real, é possível identificar alguém com uma certa facilidade, mas no mundo digital dominado por avatares, já não é tão fácil dizer com certeza quem é a outra pessoa. 

A ideia de que o metaverso se torne uma ferramenta fundamental para o engajamento social e empresarial anda junto com a preocupação de que ele seja viável, confiável, seguro e acessível à maioria.  E isso se tornará ainda mais urgente à medida que a tecnologia passar a exercer mais poder e influência sobre nossas vidas – tanto online quanto no mundo real. 

Referências:  

https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/metaverso/  

https://canaltech.com.br/inovacao/o-que-e-metaverso-199159/ 

https://olhardigital.com.br/2022/03/29/internet-e-redes-sociais/metaverso/ 

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